Das cidades-estado compactas às nações insulares, muitas das jurisdições mais densamente povoadas do mundo têm algo em comum: uma superfície terrestre limitada. Macao lidera o ranking mundial, com 23.167 pessoas por quilómetro quadrado. Esta região semi-autónoma da China é densamente povoada devido à sua popularidade como centro de jogos de azar e à limitada superfície territorial. Nos últimos 25 anos, a população cresceu 185.000 residentes numa área de apenas 33 quilómetros quadrados (km2).

Singapura tem o passaporte mais poderoso do mundo, permitindo aos seus cidadãos visitar 193 países e territórios sem necessidade de visto prévio, segundo o Henley Passport Index. O Japão e a Coreia do Sul ocupam o segundo lugar, com acesso a 190 países, seguidos por vários países da UE — Finlândia, França, Alemanha, Itália, Irlanda, Dinamarca e Espanha — todos empatados no terceiro lugar, com entrada em 189 países sem visto.

Segundo a Ethnologue, que classifica as 25 línguas com maior número total de falantes em 2025, combinando o uso como primeira e segunda língua, o inglês, o mandarim, o hindi e o espanhol ocupam os primeiros lugares. O inglês mantém-se como a indiscutível língua franca, mas o seu primado baseia-se mais na adoção global do que no número de falantes nativos. Apenas um em cada quatro falantes aprende inglês como língua materna. Os restantes 1,14 mil milhões aprenderam-no por motivos de trabalho, educação ou lazer.

No lugar do histórico Teatro Comunale de Florença, em Itália, ergue-se hoje um edifício residencial que tem dado muito que falar – e nem sempre de forma positiva. Trata-se de um volume cúbico, em preto e branco, que contrasta com a estética do restante da cidade, tornando-se, em poucos dias, num caso polémico de urbanismo que divide a opinião pública. Entre quem clama ao horror e quem defende a legalidade do projeto, eis o que se está a passar.

Portugal destaca-se como um dos destinos turísticos mais procurados no verão, ao lado de países como Espanha, França e Itália. Com a recuperação total do setor após a pandemia, estima-se que 1,47 mil milhões de pessoas tenham viajado internacionalmente em 2024. A Europa lidera como principal destino mundial, concentrando mais de metade das chegadas. No entanto, o crescimento do turismo tem gerado desafios, como o aumento dos preços da habitação em cidades como Lisboa, devido à proliferação de alojamentos locais.

Em toda a Europa, a falta de habitação a preços acessíveis tornou-se uma emergência, especialmente nas grandes cidades, afetando as escolhas de vida das famílias e a mobilidade de trabalhadores e estudantes. A Comissão Europeia nomeou, por isso, um comissário dedicado a esta crise, colocando a habitação acessível no centro da sua agenda. Para compreender melhor este fenómeno, Donatella Marino, especialista em imobiliário, Guido Alberto Inzaghi, fundador do SI – Studio Inzaghi, e Luigi Nassivera, perito em políticas de habitação, explicaram a situação.

A indústria automóvel dos Estados Unidos viu as suas cadeias de abastecimento logísticas expostas. Muitos veículos vendidos no país dependem de componentes e processos que cruzam várias vezes as fronteiras do México e do Canadá antes de chegarem ao mercado norte-americano.

O relatório em conjunto da UNICEF e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado recentemente, revela que a luta global contra o trabalho infantil está, finalmente, a retomar o rumo após alguns anos de retrocesso. No entanto, as duas entidades alertam que, ao ritmo atual, a erradicação total do trabalho infantil até 2030.