Os blocos gigantes de betão – alguns pesam cerca de dez toneladas – são construídos e preparados numa fábrica no Montijo, na margem sul de Lisboa, e transportados de camião para Benfica, no coração da capital. Ali, na rua André de Resende, perpendicular à movimentada Avenida Gomes Pereira, está a nascer peça a peça, como se de um Lego se tratasse, um prédio com seis pisos e 18 apartamentos (com garagem) em regime de renda acessível. Um projeto de construção modular que sai do papel em tempo recorde pela mão da Junta de Freguesia de Benfica, sendo financiado a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num investimento de pouco mais de três milhões de euros. O curto tempo de obra deste tipo de projetos “permite cumprir com os prazos do PRR”, tornando “toda a operação mais barata”, confidencia ao idealista/news o presidente da junta, Ricardo Marques.