"Diferimentos fiscais", retoma da atividade económica e a redução da despesa com apoios por causa da pandemia ajudam a explicar a compressão.
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Alívio do défice é o maior desde julho de 2019
Créditos: Dinheiro Vivo

O défice público acumulado desde o início do ano e até ao final de julho de 2021 recuou mais de 1,6 mil milhões de euros, o maior valor desde julho de 2019, o ano do excedente de 0,1% do PIB. O efeito de retoma, a redução da despesa com apoios sociais e económicos, e a recuperação da receita fiscal, explicam esta forte compressão.

O défice acumulado desceu para 6840 mil milhões de euros em julho, segundo o boletim de execução orçamental, divulgado pelo Ministério das Finanças, o que"representa uma melhoria de 1631 milhões de euros face ao período homólogo".

De acordo com o documento, o défice público medido esteve a subir de forma forte e persistente durante os últimos 16 meses – também por causa da pandemia –, tendência que acaba por ser interrompida em julho, tal como escreve o Dinheiro Vivo.

O saldo das contas públicas estará a recuperar, em parte, graças a algum dinheiro em impostos que o Estado não cobrou no ano passado, os chamados “diferimentes fiscais”. Além disso, para esta equação contribui também a redução progressiva dos apoios às famílias e empresas; assim como a retoma económica derivada do desconfinamento.

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