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A ministra das Finanças de Portugal era a candidata na linha da frente para ser a nova comissária europeia de Portugal, até porque Jean-Claude Juncker queria uma mulher. Mas afinal a escolha do Governo acabou por cair no secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas. A pasta que vai ocupar em Bruxelas ainda não é conhecida.

O nome de Moedas foi bem recebido na Comissão Europeia, depois de o governante ter estado três anos a trabalhar de perto com muitos dos técnicos comunitários no programa de ajustamento, noticia o Diário Económico.

"Em 2011, quando o Governo assumiu funções, a primeira coisa que teve de fazer, ainda antes da primeira avaliação ao programa de ajustamento, foi avisar a ‘troika' de que havia um buraco na execução orçamental. Foi Carlos Moedas quem ligou às autoridades internacionais e explicou o problema e a forma como o Executivo o tencionava resolver. Um ano mais tarde, quando um milhão de portugueses saiu à rua para contestar a TSU, foi novamente Moedas quem pegou no telefone para dizer "estão a ver aquela coisa da desvalorização fiscal? Não vai dar". Quando o Tribunal Constitucional chumbou os cortes nos subsídios da Função Pública e dos pensionistas...", relata o jornal.

O engenheiro civil que passou pela Goldman Sachs no Governo de Passos Coelho como missão de fazer a ponte entre o Executivo e a troika e assegurar o cumprimento do memorando.

 

 

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