Termina esta noite o prazo final para a entrega das candidaturas à concessão de 14 das 40 Pousadas da Juventude e tudo indica que este promete ser um processo renhido. Até ao momento, mais de 100 entidades pediram para consultar os documentos deste dossiê, com o qual o Governo espera encaixar um mínimo de 2,827 milhões de euros e um máximo de 4,375 milhões.
Mas só a partir de amanhã será conhecido quem efetivamente apresentou uma candidatura para passar a gerir as unidades hoteleiras, detidas em 80% pelo Instituto Português da Juventude e 20% pela Associação de Utentes das Pousadas da Juventude, tal como escreve o Público.
A rede nacional, que chegou a estar em liquidação, acumula um passivo de 9,7 milhões de euros, tendo no entanto saído do vermelho há três anos, quando conseguiu passar de prejuízos continuados para resultados positivos devido a um profundo corte na despesa, incluindo com trabalhadores.
Além da concessão a privados destas 14 unidades, a Movijovem, entidade gestora, está em conversações com as câmaras municipais de Setúbal, Oeiras, Vila Real e Braga para que passem a administrar outras quatro pousadas, num processo que deverá estar concluído em julho, segundo noticia o diário.
Um dos requisitos que os potenciais vencedores terão de cumprir é o pagamento de uma caução e de um valor mínimo inicial que servirá para abater as dívidas à banca e varia de acordo com os resultados de cada pousada – vai de 2500 euros a 2,2 milhões, no caso da pousada de Lisboa.
O concessionário, explica o jornal, pagará à Movijovem uma renda equivalente a 15% do valor da facturação bruta e tem de adoptar preços máximos de referência, definidos anualmente pela entidade pública. A expetativa do Governo é encaixar um mínimo de 2,827 milhões de euros e um máximo de 4,375 milhões com as concessões.
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