No inverno a fatura de eletricidade costuma subir em flecha porque as pessoas tentam aquecer a casa o máximo possível. Para isso recorrem a soluções de aquecimento que muitas vezes são dispendiosas. Mas é possível reduzir os custos. Para tal há que tentar saber escolher o aparelho ideal e saber usá-lo com eficiência, o que nem sempre é fácil.
“Os aparelhos de ar condicionado do tipo inverter são, sem dúvida, o sistema de eleição: além de poupados e eficientes, proporcionam um grande conforto térmico, quer de inverno, quer de verão”, refere Associação de Defesa do Consumidor (Deco), citada pelo jornal i.
Em contrapartida, os custos de instalação desta solução podem não estar ao alcance de todos. E só quatro anos depois do equipamento ter sido comprado pode ser considerada a alternativa mais económica. “Com a escassez de capital que atinge a população portuguesa, há outras armas a considerar nesta batalha”, salienta a associação, dando como exemplo os aquecimentos portáteis, nomeadamente o termoventilador: “O preço mais reduzido e a portabilidade são as grandes vantagens: não exigem grande investimento, nem manutenção e conseguem aquecer rapidamente uma divisão. Dentro desta família, os termoventiladores e os convetores são uma solução para aquecer a casa. Porém, o cenário arrefece na hora de fazer contas ao consumo”.
O ar condicionado portátil também não é uma boa aposta, “devido aos custos de aquisição elevados, conjugados com as baixas eficiências, o ruído elevado e o baixo conforto”, esclarece a Deco.
De acordo com a associação, o ar condicionado e o aquecimento central a gás natural são as soluções mais económicas para aquecer a casa, mas só se for tido em conta apenas o consumo de energia. Por outro lado, este tipo de produto requer um investimento mais avultado em equipamento e obras, sobretudo quando a casa não está preparada para receber estes equipamentos, escreve a publicação.
Para poder comentar deves entrar na tua conta