o edifício austral, em quarteira, construído em cima de uma linha de água, está em risco de cair, o que coloca em perigo os moradores e os residentes nos prédios fronteiros. segundo um relatório da jetsj, a empresa de geotecnia contratada para avaliar o problema, o prédio, de oito pisos, tem vindo a rodar como um “corpo rígido”, sendo que a partir deste ano, se nada for feito para o estabilizar e endireitar, pode entrar em colapso
de acordo com o público, que cita o relatório da jetsj, trata-se de uma “situação de estado-limite último”. tudo começou em 2007, quando o edifício austral já apresentava uma inclinação superior a 25 centímetros para a via pública. desde então, continuou, lentamente, a desafiar a lei da gravidade. a situação alarmante deu-se quando um dos moradores viu que a bola com que brincava com a filha deslizava de um canto para o outro da casa sem que ninguém lhe tocasse, pelo que o prédio passou a ser monitorizado
na sequência de uma denúncia pública e de um posterior julgamento, o construtor foi condenado, em 2010, a oito anos de prisão efectiva pelo crime de burla e violação das regras de construção. já o director da obra e o encarregado foram condenados a quatro anos e meio, mas com a pena suspensa. o julgamento foi entretanto anulado e está agora ser repetido: as próximas audiências decorrem nos dias 25 e 27 de junho, no tribunal de loulé
no relatório pericial, datado de 2010 e produzido pela jetsj, contratada pela câmara municipal de loulé para avaliar o risco do edifício, “considera-se de extrema urgência que se tomem medidas de recalçamento e de reforço das fundações"
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