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O complexo desportivo de Deodoro no Rio de Janeiro vai ser palco de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas em 2016. E há uma empresa portuguesa envolvida na elaboração dos projetos daquele que vai ser o segundo maior complexo dos Jogos Olímpicos do Rio.
 
O Focus Group ganhou em 2013, em consórcio com a brasileira Vigliecca, o contrato do complexo que se situa dentro do maior campo militar da América Latina, segundo escreve o Jornal de Negócios. 

Nuno Malheiro, presidente executivo do Focus Group, citado pelo jorna, explica que a participação neste projeto dos Jogos de 2016 foi feito por convite da Vigliecca, com quem a empresa portuguesa já tinha trabalhado no projeto de engenharia do Estádio de Fortaleza para o Mundial de 2014.

Antes, o grupo, que presta serviços integrados de consultoria, projeto, gestão de projetos e gestão de obras, participou no Euro 2004, nos projetos dos estádios da Luz e do Algarve.  
 
Para Nuno Malheiro, os projectos desportivos são "uma área em que o grupo quer apostar",  sublinhando, contudo, que o grupo "não se vai tornar exclusivo nessa área". Saúde, educação, justiça, turismo ou habitação são algumas das áreas em que tem desenvolvido projetos.  

O Mundial do Qatar de 2022 é o próximo grande desafio. A empresa está neste momento a concorrer à gestão de projeto de três estádios que serão construídos para a competição, concurso cujo resultado deverá ser conhecido este mês de março.

E o Focus Group está também já atento a oportunidades que surjam para o Euro 2024, mesmo que ainda esteja por escolher o país organizador.  

O Focus Group resultou da junção de três empresas - de arquitectura, engenharia civil e instalações eléctricas - em 2004. Ultrapassados os anos de crise de 2010 e 2011, que obrigaram a uma reestruturação, a empresa teve em 2014 o seu melhor ano de sempre, com um volume de negócios de 3,6 milhões de euros. 

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