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as rendas sociais aumentaram, em alguns casos, cerca de 800%. alguns dos moradores  de almada e do seixal, afectados pela subida destas rendas, acusam, segundo o correio da manhã (cm), o instituto da habitação e da reabilitação urbana (ihru) de "roubo, desleixo e abandono" na manutenção dos bairros sociais. "não somos contra o aumento, temos noção de que as rendas têm de ser actualizadas, mas não podem rectificar em cinco anos um erro de 30 anos", disse paulo jorge, um dos moradores ouvidos pelo cm

um dos exemplos referidos pela publicação é esclarecedor: josé duarte, doente cardíaco, e a mulher, rosa amélia costa, deficiente motora, vivem no bairro rosa, em almada, e vão ver a sua renda aumentar de 11 para 330 euros . o casal vive com uma reforma de 700 euros  e afirma  não ter possibilidades para pagar uma renda  "tão alta":  "ninguém empresta dinheiro a um doente cardíaco", lamentou josé duarte

uma situação que se repete, segundo o cm, pelos moradores deste e de outros bairros sociais, como por exemplo da quinta do cabral, no seixal, onde as rendas sofreram aumentos de 800%. entretanto, o presidente do ihru, antónio josé batista, garantiu que os valores actualizados das rendas oscilam entre os 7,79 e os 120 euros. "nenhuma família irá pagar uma renda superior aos seus rendimentos", assegurou, citado pelo cm

 

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