antes mesmo de dissolver o parlamento ou aceitar a demissão do primeiro-ministro, cavaco silva forçou um acordo de regime entre os três principais partidos para que as metas de correcção das contas públicas, validadas em bruxelas, não sejam colocadas em causa, revela o diário económico. o que quer dizer que, seja qual for o resultado eleitoral e os partidos que venham a integrar o próximo governo, o défice, este ano, ascenderá a 4,6%, em 2012 situar-se-á nos 3% e, em 2013, será de 2%
cavaco silva assegura assim que as metas do défice serão cumpridas, seja qual for o resultado das próximas eleições, e acredita que, com esta medida, está a passar para o exterior, um sinal de estabilidade económica e financeira, mesmo durante um período de crise política
o presidente da república assumiu já a liderança na defesa da credibilidade externa do país. exemplo disso foi a resposta que deu a uma pergunta escrita colocada pela agência bloomberg, em que disse que "os três maiores partidos garantiram ao presidente um compromisso inequívoco com a estratégia de consolidação e os objectivos de redução do défice anunciados pelo estado português para garantir um caminho sustentável" de estabilização das contas públicas
neste sentido, segundo o diário económico, o presidente e o governador do banco de portugal desaconselharam o psd a forçar uma avaliação das contas públicas, porque agravaria a já de si frágil imagem externa de portugal
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