À semelhança do que aconteceu no setor da Educação, o Governo está a preparar um programa de rescisões amigáveis para a área da Saúde, sendo que ainda não são conhecidos pormenores sobre as carreiras que serão abrangidas. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), ainda é precoce falar de detalhes, mas médicos e enfermeiros não estão abrangidos pelos “cortes”.
A criação de mais um programa específico de rescisões foi anunciada quarta-feira (dia 6) pelo secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, numa reunião com os sindicatos da função pública que visou discutir as medidas previstas no Orçamento do Estado para 2014 (OE2014).
Segundo o Público, que cita uma fonte oficial do MS, o desenho do programa está em curso. “Na área da saúde trabalham muitos profissionais que se enquadram, ou não, nas categorias de médicos e enfermeiros. Há falta de enfermeiros e médicos e tem havido concursos para novas contratações”, adiantou a referida fonte, salientando que, este ano, o MS “contratou, ou está a contratar, 933 médicos de várias especialidades, 114 de Medicina Geral e Familiar” e a abrir 130 vagas para o topo da carreira médica.
Relativamente ao setor da enfermagem, foi reforçado, este ano, “o número de enfermeiros através de novas contratações (682 novos enfermeiros) e foi promovida a estabilidade profissional através da conversão de contratos a termo em contratos sem termo (725)”, esclarece o MS.
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