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Nova reforma laboral avança mesmo sem acordo com UGT

Desde que a troika está em Portugal, é a primeira vez que o Governo toma uma medida na área da legislação laboral sem o acordo da UGT. O executivo aprovou esta quinta-feira os cinco critérios para o despedimento por extinção de posto de trabalho, mas apesar das várias tentativas não conseguiu chegar a um entendimento com a central sindical, nem com todos os patrões.

O ministro do Emprego e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, garantiu que a proposta de lei integra algumas das propostas dos parceiros sociais, nomeadamente da UGT, mas reconheceu que “não foi possível” chegar a um acordo, cita o jornal Público.

“O papel do Governo na concertação social é aproximar os parceiros. Não foi possível neste caso em concreto, daí a necessidade de respeitar o espírito do acordo [para o Crescimento e o Emprego] de 2012”, justificou.

Do lado da UGT, Carlos Silva acusa o Governo de abrir a porta aos despedimento à la carte e diz que não haverá mais acordos até que a troika saia do país, cita o mesmo jornal.

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