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Casa de altos voos: a história de um eremita que vive há 15 anos num avião no meio do bosque

Porque não evitar que os aviões que já cumpriram o seu ciclo de vida acabem a apodrecer amontoados num cemitério de aeronaves, dando-lhes uma segunda vida como casas? Esta é a pergunta que se fez há 15 anos Bruce Campbell, um engenheiro norte-americano que, em 1999 começou uma cruzada pessoal para reciclar os gigantes do ar para convertê-los em lares de altos voos.

Ele mesmo foi o primeiro a dar o exemplo e vive seis meses por ano dentro de um Boeing 727 no meio do bosque de Oregón (EUA). Com 160.000 euros e incontáveis horas de trabalho, Campbell reconstruiu o avião acomodando-o com um sofá-cama, um duche improvisado, máquina de lavar roupa e uma pequena cozinha, onde aquece comida enlatada.

O meu objetivo é mudar o comportamento da humanidade com a minha especialidade”, explicou o engenheiro à agência de notícias Reuters. Campbell é um dos participantes mais mediáticos de um pequeno grupo de pessoas que transformou aviões comerciais em casas e que se estende desde os EUA até à Holanda, passando pela Costa Rica.

De facto, cada ano desmontam-se entre 1.200 e 1.800 aviões. Além disso, ao longo de das próximas décadas, entre 500 e 600 aviões vão sair de serviço anualmente, pelo que esta peculiar forma de reciclar pode viver um importante boom.

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