
O edifício de uma antiga moagem em Viana do Alentejo, no distrito de Évora, foi recuperado e convertido numa unidade turística, de arquitetura industrial, num investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, com apoio de fundos comunitários.
Em comunicado, a Mainside Investments, promotora do hotel, explicou que o Moagem – Industrial Lodge já se encontra aberto a hóspedes e “propõe um conceito diferenciador em Portugal”.
“Um alojamento verdadeiramente industrial, instalado num antigo edifício fabril e desenhado para quem procura autenticidade, design e uma nova forma de viver o território”, disse a mesma entidade.
Contactada pela agência Lusa, fonte do promotor revelou hoje que a recuperação do edifício e criação da unidade turística envolveu um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, com financiamento comunitário.
Um novo espaço com identidade e autenticidade

O alojamento combina “arquitetura industrial” e “design apurado”, oferecendo aos clientes 17 quartos, alguns deles com varandas, outros suítes familiares em cápsulas modulares ou ‘penthouses’.
Restaurante com cozinha aberta centrada no fogo e uma zona de ‘wellness’ com piscina interior aquecida, sauna, banho turco e solário são outras das valências da unidade turística.
Ao fazer ‘renascer’ uma antiga moagem, o hotel “representa uma reinterpretação cuidada dos antigos Moinhos de Santo António, edifício marcante na história de Viana do Alentejo”, salientou a Mainside Investments.
O projeto, disse, “preservou equipamentos industriais e materiais como o ferro, a pedra e a madeira, integrando-os numa linguagem arquitetónica coerente, onde o passado é respeitado e ativado por soluções contemporâneas”.
“O objetivo foi claro desde o início: criar um espaço com identidade, que dialogasse com a paisagem e com o tempo, sem nunca comprometer o conforto”, argumentou a entidade promotora.
Citada no comunicado, Joana Gomes, coordenadora de projetos de hotelaria da Mainside Investments, assumiu que o grupo não pretendia “simplesmente abrir mais um hotel no Alentejo”.
“O que nos moveu foi a vontade de prolongar a história deste edifício, respeitando a sua identidade e trazendo-o para o presente com sobriedade e propósito”, argumentou.
O Moagem resulta, pois, “de uma intervenção contida, onde cada escolha, da arquitetura aos materiais, procura criar uma ligação autêntica entre o espaço, a paisagem e quem nos visita”, frisou Joana Gomes.
O restaurante é liderado pelo ‘chef’ Pedro Dias e, no centro da sala, “uma monumental chaminé de sete metros dá forma a uma cozinha aberta onde o fogo comanda”, pode ler-se no comunicado.
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