Estações de metro de Paris transformadas em piscinas, teatros e discotecas

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12 Fevereiro 2014, 8:05

A 30 de março, Paris vai eleger a primeira mulher presidente de câmara da sua história. A socialista Anne Hidalgo e a conservadora Nathalie Kosciusko-Morizet disputam o cargo nas urnas e, apesar de terem ideais políticos diferentes, ambas prometem revitalizar o histórico papel da “cidade da luz”, como rival internacional de Nova Iorque ou Londres.

Nathalie Kosciusko-Morizet, 40 anos, ex-ministra da ecologia, apoiada pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy, quer devolver aos parisienses os espaços abandonados da cidade, sobretudo as estações de metro “fantasma”.

É que a rede de metropolitano de Paris conta com, pelo menos, 11 estações que se encontram desativadas. Muitas nem chegaram a abrir e outras estão fechadas desde os tempos em que funcionaram como refúgios durante a Segunda Guerra Mundial. Algumas mantém-se intactas, como a da Cruz Vermelha, encerrada em 1930.

Estações de metro de Paris transformadas em piscinas, teatros e discotecas

Para dar uma nova vida a estes espaços históricos, NKM – como é conhecida a candidata - criou uma plataforma online para que os cidadão possam fazer as suas propostas para recuperarem as velhas estações de metro como centros desportivos e culturais.

Até ao momento, as ideias mais surpreendentes chegaram pela mão dos arquitetos Manal Rachdi y Nicolas laisné, que pensaram em converter o espaço das linhas do metro numa piscina olímpica, num museu, num auditório, num luxuoso restaurante ou até mesmo numa discoteca.