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Machu Picchu fica na posse do Estado peruano após litígio de 14 anos
GTRES

O caso remonta a 2005, mas só agora ficou concluído. Uma família reclamava ser proprietária de 22 mil dos 35 mil hectares do parque arqueológico onde se situam as ruínas de Machu Picchu, mas o Supremo Tribunal do Peru deu razão ao Estado peruano, que permanece assim a ser dono da cidadela inca, uma atração turística a nível mundia - considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo.

O tribunal considerou, esta segunda-feira (8 de abril de 2019), infundada a pretensão da família Zavaleta Zavaleta, que queria ser reconhecida como proprietária de parte das terras onde está situada a maior atração turística do Peru.

Segundo a Lusa, que cita a agência de notícias espanhola Efe, a família alegava que o Estado peruano tinha expropriado os seus terrenos de forma ilegal e sem qualquer compensação económica. E mais: além de reclamar a propriedade dos terrenos onde está a rede de caminhos que rodeiam as ruínas, pedia uma indemnização de 45 milhões de dólares (40 milhões de euros) como compensação pelos ingressos que os turistas pagaram durante os 14 anos que demorou a resolução do litígio. O processo foi interposto em 2005 e só agora ficou concluído em todas as instâncias.

A cidadela de Machu Picchu, uma atração turística a nível mundial, foi reconhecida em 1983 como Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, em inglês) e, desde 2007, é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo. Cerca de 4 mil turistas visitam diariamente as ruínas do Império Inca.

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