Na China, as quebras nos mercados imobiliário e de ações estão a “acabar” com a riqueza das famílias. E enquanto a segunda maior economia do mundo luta para recuperar o ímpeto após anos de confinamento por causa da Covid-19, há também a crescente ameaça do desemprego, revela a Bloomberg.
Agora, as famílias de classe média estão a ser forçadas a repensar as suas prioridades financeiras, com algumas a afastar-se de investir ou vender ativos para ter liquidez.
No centro do declínio da riqueza familiar está o colapso imobiliário da China, que tem um efeito generalizado numa sociedade onde 70% dos bens familiares estão ligados ao imobiliário, segundo a publicação económica.
"Pode ser apenas o início de mais perdas de riqueza nos próximos anos", disse Eric Zhu, economista da Bloomberg Economics. "A menos que haja um grande mercado em alta, é improvável que pequenos ganhos em riqueza financeira compensem as perdas na riqueza imobiliária”, refere.
O valor do setor imobiliário pode encolher para cerca de 16% do Produto Interno Bruto da China até 2026, de cerca de 20% do PIB atualmente, diz a publicação. Isso colocaria cinco milhões pessoas, ou cerca de 1% da força de trabalho urbana, em risco de desemprego ou redução de rendimentos.
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