
O Teatro da Politécnica, que pertence à Reitoria da Universidade de Lisboa, tem sido a casa dos Artistas Unidos nos últimos três anos. Mas a companhia, que o encenador Jorge Silva Melo fundo, em 1995, poderá estar em vias de ter que mudar de lar, porque tem rendas em atraso, no valor de 68 mil euros.
O reitor António Cruz Serra, citado pelo Público, considera "não fazer sentido manter um contrato que não é honrado". Silva Melo optou por não prestar declarações ao jornal, alegando que "o assunto é demasiado complicado".
Já em 2012, um ano depois de os Artistas Unidos se terem estabelecido no Teatro da Politécnica, a Universidade de Lisboa tinha ameaçado pôr termo ao contrato com a companhia de teatro por esta não cumprir as contrapartidas financeiras pela cedência do espaço na antiga Cantina da Politécnica de Lisboa.
A companhia, por seu lado, alega não ter condições para pagar estes valores, depois de a Direcção-Geral das Artes (DGArtes) ter diminuído os apoios financeiros. E lembra ainda o investimento que fez no espaço, como algumas obras para ali desenvolver o seu trabalho.
A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) disse ao Público que "o Estado continua a garantir o apoio directo à actividade artística de carácter profissional, tendo os Artistas Unidos um apoio quadrienal (2013- 2016) de 998.400 mil euros, correspondendo o ano de 2014 a um montante de 249.600 mil euros."
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