O até agora administrador da Galp Energia, Carlos Gomes da Silva foi o escolhido pelos acionistas de referência para liderar a petrolífera portuguesa nos próximos quatro anos. A confirmação da nova nomeação foi feita pelo presidente do conselho de administração da petrolífera portuguesa (chairman), Américo Amorim.
Engenheiro eletrotécnico e de computadores, Carlos Gomes da Silva é membro do conselho de administração da Galp Energia desde 2007, justamente sob proposta do grupo Amorim, sendo responsável pelo segmento de gás, e é ao mesmo tempo administrador da Amorim Energia e da Amorim Investimentos Energéticos.
“Pretendo propor que a liderança da equipa executiva caiba ao Eng. Carlos Gomes da Silva, que anteriormente exerceu várias funções diretivas na Galp Energia e é seu administrador executivo desde 2008, profissional com profundo conhecimento da empresa e dos seus negócios, com capacidade e experiência que asseguram a qualidade de gestão e o compromisso com a continuidade da estratégia e as prioridades da Galp Energia”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), citado pela Lusa.
Na assembleia geral de 16 de abril, os acionistas da Galp vão eleger os órgãos sociais para os próximos quatro anos, aprovar as contas relativas a 2014 e pronunciar-se sobre a remuneração acionista.
A empresa propôs o pagamento de um dividendo de 35 cêntimos por ação referente ao exercício de 2014, ano em que o resultado líquido da petrolífera aumentou 20%, para 373 milhões de euros.
Ferreira de Oliveira e Palha da Silva indisponíveis para outro mandato
Na sexta-feira, o atual presidente executivo, Manuel Ferreira de Oliveira, informou não estar disponível para voltar a integrar os órgãos sociais da companhia, que liderava desde 2007.
Também o vice-presidente da Galp Energia, Luís Palha da Silva, um dos nomes referidos pela imprensa como forte candidato à liderança da petrolífera, comunicou a indisponibilidade para um novo mandato.
Na mensagem ao mercado, Américo Amorim destaca que o próximo mandato (2015-18) será “um período de crescimento ímpar dos negócios, com especial enfoque nas atividades de exploração e produção petrolífera”, prometendo que continuará “a assegurar o acompanhamento da estratégia orientada por uma gestão sã, prudente e geradora de valor”.
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