O “tiny house movement” tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos, como nova solução de habitação.
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Exterior
Fachada da casa Abodu

As minicasas pré-fabricadas continuam a dar que falar. Desde que apareceu, há mais de uma década, o “tiny house movement” tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos, tornando-se num importante nicho para arquitetos, designers e fabricantes.

Os seus “seguidores” argumentam que viver numa “tiny house”, ou seja, uma casa com menos de 50 metros quadrados (m2), ajuda a manter uma vida simples, a livrar-se do que não é necessário e a escolher aquilo que realmente importa. Além disso, o preço das minicasas torna a habitação mais acessível para grandes fatias da população, além de que, na maioria dos casos, respeitam o ambiente.

A verdade é que há cada vez mais empresas de “olho” neste setor. Sejam companhias consolidadas, ou mais recentes, o setor cresce dia a dia. Uma das iniciantes é a britânica Koto, dedicada ao design e fabricação de “cabanas” e uma das suas criações mais recentes, em parceria com a construtora americana Abodu, é a unidade ABODU 500, semelhante a uma cabine, voltada para o mercado californiano.

Estas pequenas unidades pré-fabricadas são projetadas para serem usadas como casas de férias, acomodações de hóspedes ou espaço adicional num quintal. O modelo foi projetado com uma largura limitada de 4,26 metros, para que possam ser transportados por um camião diretamente para o local onde a casa ficará localizada.

Este modelo foi projetado com o objetivo de combinar a simplicidade escandinava com o traço californiano. Cada uma destas pequenas casas é composta por uma estrutura simples, forrada com madeira e encimada por um telhado de duas águas. O design compacto adapta-se a um quarto, casa de banho, uma sala de estar e jantar em plano aberto e uma cozinha americana.

Estas “pequenas casas” são direcionadas, em particular, para a cidade de San José – uma cidade de 1 milhão de habitantes, na Califórnia. As autoridades locais atribuíram a este modelo a categoria de Unidade de Habitação Acessória. Com esta certificação, podem ser colocadas em jardins ou alugados para fins lucrativos, desde que atendam a certos critérios.

Esta medida faz parte de um plano mais amplo, promovido pelo governo do estado da Califórnia, que quer incentivar este tipo de casa para fazer frente ao problema da falta de habitação e aumento do preço do arrendamento.

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