Um relatório elaborado pela UNICEF avaliou a ajuda dos Estados para a conciliação familiar dos pais no cuidado dos filhos. Entre os fatores tidos em consideração para os 41 países analisados estão a licença de maternidade e paternidade, o acesso à educação nos primeiros anos (0-3 anos e 3-5 anos), a qualidade da educação e os gastos com cuidados infantis.
Luxemburgo, Islândia e Suécia estão em primeiro lugar – oferecem licenças prolongadas para mães e pais e "combinam acessibilidade económica com a qualidade do cuidado infantil", destaca o relatório.
Por exemplo, o Luxemburgo oferece 20 semanas para as mães e duas semanas para os pais com pagamento integral, mais 34,6 semanas adicionais para ambos os pais com dois terços do salário. O pequeno país europeu também investe fortemente na educação e cuidados infantis: em 2019, gastou uma média de 9.600 euros, mais do que o dobro da média da OCDE, com cada criança com menos de cinco anos.
Pelo contrário, Eslováquia, EUA e Chipre ocupam os últimos lugares, em grande parte devido às escassas permissões laborais para cuidar dos filhos e aos baixos gastos públicos com cuidados infantis.
Os dados sobre licença de maternidade/paternidade remunerada são retirados dos relatórios da OCDE de 2018, que não refletem os desenvolvimentos mais recentes de alguns países.
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