Com base nas últimas tendências demográficas, descobre a evolução da população no distrito de Évora até 2025.
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População
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O distrito de Évora, situado no coração do Alentejo Central, é uma região de vastas planícies, rica em história, cultura e tradição. A cidade de Évora, capital do distrito, destaca-se pelo seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO desde 1986, onde se encontram monumentos emblemáticos como o Templo Romano, a Sé Catedral e a Capela dos Ossos. Outras localidades, como Estremoz, conhecida pelo seu mármore branco, e Vila Viçosa, com o seu imponente Paço Ducal, refletem a riqueza patrimonial e a importância histórica da região. Mas afinal, quantos habitantes tem o distrito de Évora?

Quantos habitantes tem o distrito de Évora?

Évora
Joseolgon, CC BY-SA 4.0 Creative commons

De acordo com os dados dos Censos 2021, o distrito de Évora registou uma população residente de 152.444 habitantes, distribuídos por 14 municípios e 69 freguesias. Com uma área total de 7 393 quilómetros quadrados (km2), Évora é o segundo maior distrito de Portugal em extensão territorial, mas apresenta uma densidade populacional relativamente baixa, com cerca de 20 habitantes por km2.

A última década foi marcada por um declínio demográfico significativo na região. Entre 2011 e 2021, o distrito perdeu 14.282 habitantes, o que representa uma redução de aproximadamente 8,6% da sua população. 

Quantas pessoas vivem no Alentejo?

Em 2021, a região do Alentejo registava uma população residente de 704.533 habitantes, representando cerca de 6,9% da população total de Portugal. Esta região, composta por quatro sub-regiões, Alentejo Central, Alentejo Litoral, Alto Alentejo e Baixo Alentejo, caracteriza-se pela densidade populacional relativamente baixa, com a maior concentração a ocorrer no Alentejo Central, especialmente na cidade de Évora.

Quantos habitantes tem a cidade de Évora?

Évora
Paolo Querci, CC BY 3.0 Creative commons

Segundo os dados definitivos dos Censos 2021, a cidade de Évora contava com uma população residente de 53.577 habitantes, distribuídos por uma área 1.307,08 km2, o que resulta numa densidade populacional de aproximadamente 41 habitantes por km2. Esta densidade reflete a concentração populacional no núcleo urbano, que inclui o centro histórico classificado como Património Mundial pela UNESCO, e as zonas residenciais envolventes.

Embora o concelho de Évora tenha registado uma diminuição populacional na última década, passando de 56.596 habitantes em 2011 para 53.577 em 2021, a cidade manteve-se como o principal centro urbano da região, desempenhando um papel crucial na dinâmica social e económica do Alentejo Central.

Qual era a população em 1981 no distrito de Évora?

Em 1981, o distrito de Évora apresentava uma população significativamente maior do que a atual. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), nesse ano, o distrito contava com aproximadamente 180.277 habitantes. Este número reflete um período em que as regiões do interior de Portugal, incluindo o Alentejo, ainda mantinham uma população mais robusta, antes do início de tendências mais acentuadas de migração para os centros urbanos do litoral.

É importante contextualizar que, desde 1981, o distrito de Évora tem enfrentado um declínio populacional constante. Fatores como o envelhecimento da população, baixas taxas de natalidade e a migração de jovens para áreas urbanas mais desenvolvidas contribuíram para esta redução. 

Viver em Évora

Évora
Vitor Oliveira CC BY-SA 2.0 Creative commons

A cidade oferece um ritmo de vida mais calmo, com menos congestionamento e poluição em comparação com as grandes metrópoles. Ideal para visitar, a cidade destaca muitas atrações que podes ver em Évora, como o Templo Romano de Évora, também conhecido como Templo de Diana, a Catedral de Évora, a capela dos ossos, entre outros. 

Além disso, viver em Évora, significa ter um custo de vida acessível. Os preços das casas, tanto para compra como para arrendamento, são significativamente mais baixos do que em Lisboa ou no Porto, permitindo que as famílias e indivíduos tenham acesso a propriedades de maior qualidade a um custo mais acessível.​

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