Comentários: 0
Casa Manoel de Oliveira, no Porto.

O Teatro Tivoli, em Lisboa, e a Casa Manoel de Oliveira, no Porto, são dois dos monumentos que acabam de ser elevados à categoria de património com interesse público. As classificações foram publicadas esta quinta-feira em Diário da República.

O edifício e o palco já eram imóvel de interesse público, mas as alterações levadas a cabo no imóvel, bem como a construção do Complexo Tivoli Fórum, levaram à revisão da classificação, segundo escreve hoje o Observador.

O “caráter matricial do bem”, o valor estético, técnico e material intrínseco, a conceção arquitetónica e urbanística motivaram a decisão de proteger o edifício.

Teatro Tivoli, em Lisboa.

Teatro Tivoli, em Lisboa.

No Porto, foi a Casa Manoel de Oliveira que mereceu o galardão e passou a ser classificada como monumento de interesse público, sendo ainda fixada zona especial de proteção, segundo ainda o jornal online.

O edifício foi construído para habitação do cineasta portuense, mas o realizador de “Aniki Bóbó” nunca a habitou. No ano passado, o edifício, cujas alterações finais na casa e no jardim tiveram mão de Eduardo Souto Moura, foi a leilão em hasta pública por 1,5 milhões de euros, mas não houve compradores.

O “caráter matricial do bem”, o “génio do respetivo criador”, o valor estético, técnico e material intrínseco e à conceção arquitetónica, urbanística e paisagística motivaram a classificação. 

Já a zona especial de proteção tem em consideração “a integração do imóvel na sua envolvente urbanística e a sua fixação visa assegurar o seu enquadramento e as perspetivas da sua contemplação”, pode ler-se em Diário da República, citado pelo Observador.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta

Publicidade