Feira internacional de arte contemporânea decorre entre 6 e 10 de março no recinto do IFEMA, na capital espanhola.
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RedCollectors

A ARCO Madrid é a feira internacional de arte contemporânea que, desde os anos 80, tem sido uma das principais plataformas do mercado artístico e uma peça essencial no circuito internacional dedicado à promoção e difusão da arte. Em 2024 celebra a sua 43ª edição, com o "Mar das Caraíbas" como tema central, e poderá ser visitada entre 6 e 10 de março na IFEMA. No total, 205 galerias de 36 países participam no evento que decorre na capital espanhola.

A RedCollectors selecionou 6 artistas portugueses de destaque que irão participar na ARCOmadrid 2024, e que pode poderás acrescentar à tua coleção de arte. Eis uma seleção de obras que podem ser do teu interesse para dar um brilho especial à casa. 

Obra da artista Ana Jotta

Ana Jotta, nascida em Lisboa em 1946, é uma artista plástica de exceção que, depois de se dedicar ao teatro, concentrou a sua carreira nas artes plásticas a partir da década de 1980. O seu trabalho desafia as noções de autoria e estilo, revelando uma inteligência e criatividade excecionais. Participa em feiras e bienais de arte de renome mundial. O seu trabalho, marcado por uma economia de meios, foi exposto em instituições de prestígio como Le Crédac, em França, e Malmo Konsthall, na Suécia. Vencedora de vários prémios, entre os quais o Grande Prémio de Arte da Fundação EDP em 2013 e o Prémio Rosa Shapire em 2017. Ana Jotta surpreende sempre com o inesperado.

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Pintura de Ana Jotta, Untitled, (1999), 55 x 76 cm RedCollectors

Obra da artista Pedro Cabrita Reis

Pedro Cabrita Reis, nascido em Lisboa em 1956, é um artista plástico de referência, cuja obra tem vindo a ser reconhecida internacionalmente desde a década de 1980. A sua arte, que engloba pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações, caracteriza-se por um discurso filosófico e poético. Utiliza materiais simples para explorar temas como o espaço e a memória, criando associações metafóricas. Participou em exposições como a Documenta IX e XIV em Kassel, a Bienal de São Paulo e a Bienal de Veneza. Em 2022, apresentou "As Três Graças" nas Tuileries e "Campo" na Chiesa di San Fantin para a 59ª Bienal de Veneza.

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Pintura de Pedro Cabrita Reis, Fiori #2, (2023), 73 x 54 cm RedCollectors

Obra da artista Pedro Calapez

Estuda História da Arte, que conjuga com o seu trabalho de fotógrafo. Através da fotografia, Pedro Calapez passou para a pintura, que estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde conheceu Julião Sarmento, entre outros. Começou a participar em exposições coletivas nos anos 70 e realizou a sua primeira exposição individual em 1982. Calapez está relacionado com os criadores da pintura "all-over", pois partilha o desejo de envolver o espectador da sua pintura num campo cromático. As suas imagens são o resultado da digitalização de fontes retiradas da história da arte de todos os períodos e de outras imagens mais comuns e populares, como as que aparecem nos jornais e revistas. Desta forma, cria imagens diversificadas mas sempre próximas da paisagem e da arquitetura.

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Pintura de Pedro Calapez, Una aproximación incisiva a la realidad #E, (2023), 151,5 x 102 cm RedCollectors

Obra da artista Jorge Molder

Jorge Molder, nascido em 1947 em Lisboa, é um fotógrafo e escritor português, nomeado Cavaleiro da Ordem do Infante Dom Henrique em 1992. Estudou Filosofia na Universidade de Lisboa e trabalhou como psicólogo militar durante a Guerra Colonial Portuguesa. Desde 1990, é consultor da Fundação Calouste Gulbenkian e, desde 1994, dirige o Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. É casado com a filósofa Maria Filomena Molder e têm duas filhas artistas, Catarina e Adriana Molder.

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Fotografia de Jorge Molder, Jeu de 54 cartes #18, (2017), 151 x 101 cm RedCollectors

Obra do artista Gonçalo Preto

Gonçalo Preto, artista contemporâneo português, explora a relação entre o corpo humano e o espaço arquitetónico através da escultura, da instalação e do desenho. Utiliza materiais invulgares como a cera, o espelho e o vidro, desafiando as convenções artísticas. A sua obra, efémera e percetível de diferentes ângulos, foi exposta na Bienal de Veneza e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Reconhecido pela sua originalidade, Preto questiona as nossas perceções do espaço e do eu. O seu trabalho, aclamado pela crítica, é uma exploração constante da interação entre o corpo humano e o ambiente arquitetónico, oferecendo experiências visuais e físicas únicas.

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Pintura de Gonçalo Preto, Variations of a sunset I, (2022), 160 x 120 cm RedCollectors

Obra do artista Luís Lázaro Matos

Luis Lázaro Matos, artista contemporâneo nascido em Évora, Portugal, em 1987, vive e trabalha entre Bruxelas, Lisboa e Ibiza. A sua formação inclui estudos de pintura e prática artística em Lisboa e no Goldsmiths College, Universidade de Londres. Explora a pintura, a escultura e a instalação, centrando-se na relação humana com o meio ambiente. Esteve em destaque na 4ª Trienal de Arte Contemporânea de Lisboa com "A Paisagem é a minha Religião" (2013). As suas exposições individuais incluem galerias em Lisboa, Maastricht e Madrid. O seu trabalho combina a beleza formal com uma profunda crítica à relação homem-natureza, defendendo uma abordagem mais sustentável e amiga do ambiente.

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Desenho de Luis Lázaro Matos, Choro, (2023), 60,5 x 43 cm RedCollectors

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