Cidades abandonadas

Aqui não há árvores, nem carros, nem paragens de autocarro, nem parques ou pessoas. Apenas podem ver-se prédios abandonados, meio acabados. Este projeto fica a 50 km da capital do Irão, Teerão, e chama-se Mehra Mer.

Das cidades da era soviética, Gudym, na Rússia, é certamente uma das mais sinistras. Utilizada como centro de armazenamento de ogivas nucleares e de testes militares, a sua existência foi mantida em segredo durante décadas. Só muito recentemente surgiram imagens desta aldeia, agora abandonada.

Desde a China até à Índia, passando pela Jamaica. Apresentamos-te nove cidades que permanecem “vivas” debaixo de água e que, talvez por isso, são ainda mais espetaculares. Entre as mais conhecidas encontra-se a cidade egípcia de Alexandria.

Pobreza, desigualdade, falta de serviços básicos, criminalidade e exposição a desastres naturais são alguns dos motivos que fazem com que algumas cidades estejam em vias de extinção. A partir destes pontos, o Instituto Igarapé, do Brasil, a Universidade das Nações Unidas e o Fórum Económico Mundial trabalharam em conjunto com 100 cidades mundiais para elaborar um mapa que mostra o estado das metrópoles. É todo um conjunto de detalhes que ajudam a fazer um índice que visa consciencializar a sociedade dos problemas existentes nestes locais.

A este da Turquia, mesmo na fronteira com a Arménia, encontram-se os “restos” da cidade medieval de Ani, atualmente abandonada. A urbe viveu o seu maior esplendor no século XI, quando integrou o Império Bizantino e era conhecida como a capital das mil e uma igrejas. Agora, com a zona militarizada, está praticamente ao abandono.

Em 1908, a localidade de Kolmannskuppe – foi habitada por alemães, daí o seu nome – nasceu no meio do deserto da Namíbia como refúgio dos caçadores de diamantes que chegavam do Velho Continente em busca de fortuna. Em apenas alguns anos foram extraídas das suas minas cerca de uma tonelada de pedras preciosas e o local tornou-se numa verdadeira cidade, com casino, escola, hospital, salão de festas e mansões de estilo europeu.

Até a manhã de 12 de abril de 2012, Ropoto era uma tranquila e pitoresca cidade na montanha situada no coração da Grécia, na qual viviam 300 famílias. Era muito popular pelos seus bairros, mas hoje é pouco mais do que um lugar abandonado e fantasmagórico. Tudo mudou quando a neve acumulada no alto da colina começou a desfazer-se e se filtrou pelas gretas provocando uma avalanche de terra e pedras. Por sorte, ninguém morreu

O destino da pequena localidade italiana Civita di Bagnoregio mudou a 11 de junho de 1695. Nesse dia um terramoto de 8 graus na escala de Richter assolou a a zona centro de Itália. Apesar de “só terem morrido” 31 pessoas, esta catástrofe marcou o início do fim desta localidade, que ficou isolada no cimo de uma montanha e foi morrendo lentamente vítima da erosão. Desde então, a povoação é conhecida como “a cidade que morre”.

O complexo turístico milionário de Varosha é atualmente uma cidade fantasma abandonada, como consequência da invasão turca à ilha de Chipre em 1974. Situado na costa oeste da ilha mediterrânea, o resort viveu os seus anos de esplendor entre os anos 60 e 70, quando estrelas de Hollywood como Brigitte Bardot e Elizabeth Taylor ali passavam férias. Agora só restam os esqueletos dos antigos hotéis de luxo.

Durante décadas foi conhecida como "a cidade comunista mais perfeita do mundo". Entre os anos 50 e 90 , a cidade mineira de Pyramiden era, sem dúvida, o melhor lugar da União Soviética para viver.