Número de desempregados inscritos nos centros de emprego está a subir
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em janeiro pelo sétimo mês consecutivo, subindo 4% em termos homólogos e 5,5% em cadeia (face a dezembro de 2023), para 335.053. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (20 de fevereiro de 2024) pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Imobiliário concentra mais de um terço dos desempregados por causa da pandemia
Em julho, havia 407.302 desempregados inscritos nos centros de emprego, mais 37% que no mesmo mês do ano passado. Face a fevereiro, mês anterior à chegada da pandemia da Covid-19 a Portugal, verificou-se um aumento de 29%, o que significa que 91.740 portugueses perderam o emprego e inscreveram-se nos centros do IEFP nos últimos cinco meses. Deste aumento de quase 92 mil desempregados, mais de um terço (34.872) estavam ligados ao setor das atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio. É neste setor, portanto, que se encontra a maior fatia do total de novos desempregados.
Há menos casais desempregados em Portugal – e desemprego total caiu 11,1%
O número de casais em que ambos os cônjuges estão desempregados caiu 20,3% em setembro para 5.352, segundo dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Há 404.800 desempregados inscritos no IEFP, o número mais baixo desde 2008
Desde outubro de 2008 que não se registava um valor tão baixo de desempregados inscritos nos centros de emprego. No total existem 404.800 desempregados inscritos, menos 78.800 desempregados face ao final de 2016 (-16,3%) e menos 151.400 desempregados face ao final de 2015 (-27,3%). O desemprego registado nunca diminuiu tanto no espaço de dois anos.
mais de 30% dos desempregados inscritos nos centros de emprego são da construção e do imobiliário
grande parte dos desempregados inscritos nos centros de emprego (33%) são oriundos do sector da construção e imobiliário.