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Open House Lisboa está de regresso este fim de semana e promete estreias absolutas
Hugo Sousa on Unsplash

De portas-abertas. É este o lema do Open House, que regressa a Lisboa para aquela que é a sua 6ª edição, agendada para fim de semana de 23 e 24 de setembro. Serão dois dias de visitas gratuitas em que serás desafiado a descobrir os espaços mais secretos da cidade, habitualmente fechados ao público. 

Mas este ano o número de locais, que está literalmente de portas-abertas, aumentou. Ao todo estamos a falar de 87 espaços emblemáticos que vale a pena visitar e dos quais se destacam 37 estreias absolutas e mais algumas novidades. 

Os espaços que podes visitar

Desde a EDP à Fundação Champalimaud, ao Amoreiras 360° Panoramic View, Aqueduto das Águas Livres, Reservatório da Patriarcal, MUDE (ainda em obras), Terminal de Cruzeiros (também ainda por concluir), Panorâmico de Monsanto, Teatro Nacional de São Carlos, Hotel Ritz ou ainda Palácio Chiado. A lista já vai longa, naquela que será a oportunidade para ver o nunca antes visto.

“Estamos a oferecer as chaves da cidade às pessoas”, refere a diretora da EGEAC,  Joana Gomes Cardoso, que organiza o evento em parceria com a Trienal de Arquitetura de Lisboa, presidida por José Mateus, ao quais se juntaram duas comissárias, as irmãs arquitetas Rita e Catarina Almada Negreiros. 

Para o presidente da Trienal, segundo a TimeOut Lisboa, este programa adapta-se tanto a "cidadãos e pessoas que não têm a ver com a disciplina da arquitetura", como aos "especialistas e ao público mais exigente" que ficarão satisfeitos com "o trabalho preparado com rigor". José Mateus explica que o Open House tem este ano uma visão completamente diferente da cidade, pelo que serão muitos os espaços privados à disposição, para que "as pessoas conheçam a própria cidade.”

Mais espaços e mais acessibilidades

A organização quer um evento verdadeiramente inclusivo e por isso oferece nesta edição, e pela primeira vez, visitas adaptadas a pessoas cegas, pessoas surdas ou com algum tipo de deficiência intelectual. De acordo com o Construir, o Programa de Acessibilidades foi desenhado em conjunto com a Locus Acesso e as restantes entidades envolvidas, pelo que irá contemplar 16 visitas a 13 espaços, seguindo um modelo de roteiro temático que passará ente muitos outros, pelo Museu Nacional do Azulejo, a Fundação José Saramago, o MAAT ou o Museu Júlio Pomar. 

Atividades para os miúdos

Também os mais novos não ficaram esquecidos sendo que, à semelhança do ano passado, poderão usufruir de várias atividades lúdico-pedagógicas preparadas a pensar em toda a família, nomeadamente voltadas para a descoberta da cidade através de jogos, oficinas e teatros. 

De recordar ainda que são 282 as visitas comentadas por 74 especialistas, em conjunto de mais de 300 voluntários. “Tornar a experiência Open House o mais fluída possível, com um menor número de marcações obrigatórias e envolvendo um número sempre crescente de especialistas que oferecem uma visão mais aprofundada dos espaços aos visitantes” é um dos objetivos para a edição deste ano, reforça a organização.

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