O Miradouro de Santa Catarina, um dos principais pontos de atração turística em Lisboa, é atualmente um estaleiro de obras. Em causa está a requalificação do espaço, que estará inacessível pelo menos até ao fim do verão, quatro anos depois de ter sido algo de ter sido reabilitado. Contamos-te como vai ficar depois.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) citado pelo Público explica que haverá “três momentos de intervenção”. O primeiro, a avançar já, é a recuperação do espaço verde, que para ter “o devido descanso” não pode ser pisado.
Num segundo momento, o da recuperação do espaço público, vai-se promover “a melhoria da iluminação pública” e a colocação de uma vedação definitiva à volta de todo o miradouro. O objetivo é, segundo Duarte Cordeiro, “estabelecer momentos de descanso para o miradouro, que facilitem a sua manutenção”.
E aqui entra o terceiro momento, o da “responsabilização do quiosque pela manutenção do espaço”, diz o autarca. O Adamastor é um sítio muito popular, não só pela beleza das vistas mas também porque o preço das bebidas é relativamente barato quando comparado com outros estabelecimentos ali perto, conta o jornal, dando nota de que Duarte Cordeiro vai tentar negociar com quem explora o quiosque para assumir responsabilidades na limpeza do miradouro.
Obras outra vez, quatro anos depois
O miradouro de Santa Catarina teve grandes obras de remodelação há quatro anos, adquirindo a configuração que tem agora (com pedra lioz, candeeiros modernos, um gradeamento cinzento, etc.), segundo projeto do atelier de arquitectura Proap, e há mais de um ano que a Junta de Freguesia da Misericórdia, que tutela o território onde está o miradouro, pediu à câmara para fazer obras.
“A zona de Santa Catarina é uma das mais complicadas na freguesia no que diz respeito à segurança e às condições do espaço público”, sobretudo “devido à presença de vendedores de estupefacientes”, segundo a presidente da junta Carla Madeira.
E porquê iniciar as obras em pleno Verão? “Foi o timing da direção municipal que gere os espaços verdes. Não havia nenhuma razão para que não fosse agora”, argumentou Duarte Cordeiro ao diário.
1 Comentários:
Com que então não havia nenhuma razão para que não fosse agora, Sr Duarte Cordeiro? Que arrogância...
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