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Após três anos de contenção, os portugueses querem agora gozar férias da austeridade e da crise e, para tal, nada melhor do que… gastar dinheiro. O mais recente inquérito da Cetelem dá conta do regresso do português sem medo e com intenção de gastar, em média, 770 euros durante as férias.

O consumismo chegou em força e são poucos os portugueses que admitem aproveitar esta época de subsídio para aumentar as suas poupanças. Dos 600 inquiridos no inquérito da Cetelem noticiado pelo Diário Económico, apenas 5% disse que iria aumentar as suas poupanças durante o verão. 11% admite que talvez tal aconteça, mas nunca se sabe quais os efeitos do ‘calor do momento’.

Se em 2010, 47% dos inquiridos pela Cetelem revelavam que iriam poupar nas férias, este ano a percentagem de ‘contidos’ desde para pouco mais de 15%, escreve o diário.

Por seu turno, 31% dos participantes deste estudo – realizado entre 15 e 21 de maio – admite que as despesas poderão aumentar nos próximos meses. Entre as principais intenções de compra estão as viagens (18%), as atividades de lazer (8%), os eletrodomésticos (2%), obras de remodelação ou decoração da habitação (5%) e bricolage ou jardinagem (4%).

Contudo, no que toca às viagens, os portugueses preferem ‘ir para fora cá dentro’, sendo que 83% dos que tencionam passar férias fora confessa que o fará dentro do território nacional, enquanto 13% admite rumar aos ares do estrangeiro.

Os que preferem ficar por Portugal, estimam gastar 673 euros com as viagens, os mais aventureiros poderão ter um gasto superior a 1.400 euros.

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