Antes da Covid-19 chegar, a banca deu mais de 900 milhões num mês para a compra de casa

Antes da Covid-19 chegar, a banca deu mais de 900 milhões num mês para a compra de casa

A pandemia global do coronavírus está a tocar tudo e todos, de uma forma ou outra. As autoridades antecipam um ano de recessão económica global, que contrasta com o momento que se vivia antes do rebentar desta crise mundial de origem sanitária. Em Portugal, por exemplo, nos dois primeiros meses do ano, a banca emprestou perto de 2 mil milhões de euros para a compra de casa - quase o mesmo que em anos como 2012 ou 2013, quando a troika estava no país. 
CE preocupada com expansão do imobiliário, pede prudência no crédito à habitação

CE preocupada com expansão do imobiliário, pede prudência no crédito à habitação

A missão de acompanhamento do "pós-troika" em Portugal voltou a Lisboa na semana passada, tendo estado na capital portuguesa entre 27 e 30 de novembro, a avaliar como está o país. O "boom" do setor imobiliário em Portugal voltou a estar nos focos de atenção dos técnicos da Comissão Europeia (CE), em articulação com o Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI). E foi dado um aviso claro à banca nacional: é preciso seguir "critérios prudentes na concessão de crédito" para a compra de casas.

Portugal "livra-se" da dívida ao FMI até final do ano

O Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) foi aprovado esta quinta-feira (29 de novembro de 2018) com votos favoráveis da esquerda e do PAN, sendo que PSD e CDS votaram contra. No Parlamento, no discurso de encerramento do debate do OE2019, o primeiro-ministro António Costa anunciou que Portugal vai concluir o pagamento antecipado da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda este ano: faltam pagar 4.700 milhões de euros.
Impostos da austeridade fazem lucrar Governo de António Costa

Impostos da austeridade fazem lucrar Governo de António Costa

As medidas de austeridade implementadas pelo anterior Executivo continuam a engordar os cofres do Estado. Contribuições extraordinárias sobre os setores energético, bancário e farmacêutico, derrama estadual, taxa de segurança alimentar e taxa adicional de solidariedade sem fim à vista vão permitir ao Governo encaixar este ano perto de 930 milhões.
Comprar casa no Algarve é 12,8% mais caro que antes da chegada da Troika

Comprar casa no Algarve é 12,8% mais caro que antes da chegada da Troika

Os preços das casas no Algarve caíram cerca de 24% entre 2011 e 2014, mas depois dispararam. E muito. Entre meados de 2014, quando atingiram o seu ponto mais baixo, e o quarto trimestre de 2017, os preços dos imóveis subiram cerca de 49% em termos acumulados. E mais: no último trimestre do ano passado, os preços estavam já 12,8% acima dos níveis pré-crise, registados em 2011.

Governo anuncia reembolso de mais de 3.000 milhões de euros ao FMI

Portugal deverá realizar um novo pagamento antecipado ao Fundo Monetário Internacional (FMI) “muito em breve”. Segundo o ministro das Finanças Mário Centeno, que falava aos jornalistas em Bruxelas, o país deverá reembolsar mais 3.000 milhões de euros do empréstimo. Ou seja, o Governo pagará mais 1.000 milhões de euros que o previsto.
Portugal pagou 1.000 milhões de euros antecipadamente ao FMI

Portugal pagou 1.000 milhões de euros antecipadamente ao FMI

O Estado português pagou esta quarta-feira, antecipadamente, 1.000 milhões de euros do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e reembolsará mais 2.000 milhões até final do ano. "Estão liquidados 66% do empréstimo do FMI, de 26.300 milhões de euros", anunciou, em comunicado, o ministério das Finanças.

IMI dispara em 150% com reavaliação de casas imposta pela troika

O valor das casas em Portugal aumentou 104%, após a reavaliação dos imóveis imposta pela troika durante o programa de assistência financeira ao país. E esta subida do valor patrimonial dos imóveis para quase o dobro fez com que se registasse um aumento de 150% no valor cobrado no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), revela uma auditoria feita pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
“Tudo faz prever que Portugal acabará o ano com o maior crescimento do século”

“Tudo faz prever que Portugal acabará o ano com o maior crescimento do século”

Otimismo é palavra de ordem na economia portuguesa. “Libertámos a economia do espartilho da austeridade”, disse o ministro da Economia numa entrevista ao jornal espanhol El País. Segundo Caldeira Cabral, o PIB cresceu no segundo trimestre 2,9%, a maior subida dos últimos 17 anos, e no semestre cresceu 2,8%. “Tudo faz prever que Portugal acabará o ano com o maior crescimento do século”, referiu.

Obras públicas repontam e chegam a máximos desde a troika em Portugal

O setor das obras públicas voltou a reanimar. Entre janeiro e junho deste ano, foram lançadas empreitadas públicas na ordem dos 1.480 milhões de euros, mais do dobro do valor registado no primeiro semestre de 2016. E desde 2011, ano em que a troika chegou a Portugal para resgatar o país financeiramente, que o Estado não abria tantos concursos como os que foram anunciados nos primeiros seis meses deste ano, aponta um relatório da AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas).

Portugal já pagou 60% da dívida ao FMI

Portugal já reembolsou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) mais de 16.000 milhões de euros do envelope total de 26.000 milhões concedidos no âmbito do resgate financeiro de 2011. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) pagou mais cerca de 1.750 milhões de euros em julho, o que significa que 60% do empréstimo já está pago.

Emprego criado desde 2013 é mais instável e pior remunerado

Os empregos criados em Portugal desde 2013 são menos estáveis e pior remunerados do que antes da crise económica internacional de 2008. Em causa estão dados que constam num estudo estatístico do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra que foi apresentado esta terça-feira (dia 11).

"Austeridade não acabou" em Portugal

"A austeridade não terminou" em Portugal, avisa o ex-líder da CGTP Manuel Carvalho da Silva, considerando inaceitável "que o que foi introduzido como exceção se torne normalidade". O professor e investigador do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra apela aos portugueses para manterem a "capacidade de resistir".

Estado antecipa reembolso ao FMI em 500 milhões de euros

O Estado reforçou, em dezembro, o reembolso antecipado ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em mais 500 milhões de euros e planeia ainda reduzir o dinheiro a ir buscar ao mercado através da emissão de Obrigações do Tesouro durante 2017. A meta anual passou de 16 mil milhões para 15 mil milhões de euros, confirma o Ministério das Finanças.

Portugal com segundo resgate à vista, diz FT

Será Portugal capaz de escapar a um segundo resgate? A questão é lançada pelo Financial Times (FT), com uma espécie de pergunta retórica. O prestigiado jornal económico diz que as reformas levadas a cabo por Portugal, no âmbito da intervenção da Troika (BCE, CE e FMI) foram insuficientes para que o país recuperasse a sua saúde económica e financeira.