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A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou esta quinta-feira (dia 13) que quase dois mil milhões de pessoas ainda utilizam água potável contaminada com fezes, “o que os deixa vulneráveis à cólera, disenteria, tifóide e pólio”, disse a diretora do departamento de saúde pública na OMS, Maria Neira. “Estimamos que a água potável contaminada cause mais de 500.000 mortes por diarreia todos os anos”, acrescentou, em comunicado.

Segundo a Lusa, que se apoia no documento, em 2015, os países elaboraram, no quadro das Nações Unidas, uma lista de 17 objetivos de desenvolvimento sustentáveis para 2030. Um destes objetivos é garantir o acesso de todos à água e ao saneamento e garantir uma gestão sustentável dos recursos hídricos.

Um objetivo que poderá não ser atingido, “a menos que sejam tomadas medidas para utilizar os recursos financeiros de forma mais eficaz e aumentar os esforços para identificar novas fontes de financiamento”, de acorco com as previsões da OMS no relatório anual “Análise e avaliação mundiais sobre o saneamento e água potável”.

Os países aumentaram a despesa média anual 4,9% na água, saneamento e higiene durante os últimos três anos, concluiu o relatório. No entanto, 80% dos países referiram que os financiamentos são ainda insuficientes para responder às metas da ONU.

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