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Gás de botija vai ter preço máximo fixado
GTRES

O mercado de gás de botija e canalizado vai passar a estar regulado, através de um sistema de preços máximos. A Assembleia da República aprovou, na generalidade, os projetos de lei do PCP e PAN, que visavam este novo regime, com os votos contra do CDS-PP e a abstenção do PSD e PS. As propostas de diploma devem agora seguir para discussão na especialidade, nomeadamente na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

Durante o debate no parlamento, escreve a TSF, o deputado comunista Bruno Dias defendeu que é chegada a altura de passar da teoria à prática. "Chega de estudos e de recomendações", afirma. O deputado fala da necessidade de "definição e estabelecimento de preços máximos, que tenha como referência os preços praticados na União Europeia", sem esquecer os pequenos retalhistas "que têm margens de lucros reduzidas".

Também o deputado do PAN, André Silva, realçou "a grande discrepância de preços" entre o gás natural e o gás de botija - que é utilizado "em duas em cada três habitações do país" - reforçando por isso a importância da redução do valor das faturas deste tipo de gás. A possibilidade de criação de uma tarifa social para as famílias desfavorecidas também foi colocada em cima da mesa, desta vez pelo deputado do PS, Hugo Soares. 

As propostas que receberam luz verde devem agora seguir para discussão na especialidade, nomeadamente na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.

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