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Vivemos mais, mas somos cada vez menos: o retrato da população portuguesa em dez anos
Photo by Jacek Dylag on Unsplash

Vivemos mais, mas somos menos. Em dez anos, de 2008 a 2018, a população portuguesa diminuiu em 274 mil pessoas. Já o número de idosos aumentou 18%, passando de 115 idosos por cada 100 jovens, em 2008, para 157 idosos por cada 100 jovens na atualidade. Os números fazem parte de um novo "Retrato de Portugal" feito pela Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a propósito do Dia Mundial da População.

O retrato parece “negro”, mas há boas notícias. A esperança média de vida aumentou em dois anos logo à nascença. Para os homens, este aumento é de 2,3 anos e para as mulheres de 1,6 anos. Mesmo assim, elas continuam a viver mais anos do que eles. Em 2007, a esperança média de vida era de 78,7 anos e, em 2017, é de 80,8 anos.

Há menos casamentos (e divórcios)

Há outros dados curiosos. Mais de metade dos nascimentos (56%) ocorreram entre pais não casados, uma subida de 20% face a 2008 - em 19% destes casos os pais nem viviam juntos (mais 12%em relação a 2008). 

Os portugueses também estão a casar cada vez menos – em dez anos, realizaram-se menos nove mil casamentos. E também há menos divórcios:  entre 2007 e 2017 foi registado o número mais baixo de divórcios, cerca de 21.577, enquanto em 2007 ocorreram 25.120, uma descida de cerca de 14%.

 As famílias monoparentais continuam a aumentar. "Assistiu-se, entre 2008 e 2018, a um aumento das famílias de uma pessoa (em 37%), de famílias monoparentais (em 47%) e de casais sem filhos (14%). Por sua vez, decresceram os casais com filhos (em 9%) e outros tipos de composição familiar (em 27%)", revela ainda a Pordata no retrato que faz de Portugal.

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