Portugal, que vive em liberdade desde 1974, passou finalmente agora da categoria “democracia com falhas” para um “país totalmente democrático”, segundo o Índice de Democracia elaborado anualmente pela revista The Economist. O país conseguiu uma pontuação global de 8.03 (em 10), situando-se na posição 22 na classificação geral e 15 na classificação regional.
O estudo destaca que "dois países da Europa Ocidental subiram da categoria "democracia com falhas" para "país totalmente democrático". Portugal, como já referido, mas também a França. De acordo com a The Economist, citada pela Lusa, ambos os países "viram melhorias".
“Em Portugal, a subida de categoria marca o culminar de um aumento gradual da confiança nos partidos políticos e no Governo", salienta o relatório, que este ano foi subordinado ao tema "A year of democratic setbacks and popular protest" (“Um ano de percalços democráticos e protestos populares”).
Na categoria de processo eleitoral e pluralismo, a revista atribui a Portugal 9.58, 7.86 no funcionamento do Governo, 6.11 na participação política, 7.50 na cultura política e 9.12 no que toca às liberdades civis.
O Chile (8.08) também subiu à categoria mais alta do estudo, um grupo que reúne 22 países. No topo da lista está a Noruega, com uma pontuação global de 9.87 (em 10). Malta, por outro lado, desceu para a categoria de "democracia com falhas".
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