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Crimes de corrupção passiva, peculato e abuso de poder. Estas são as suspeitas que recaem sobre o inspetor-geral de Finanças (IGF), Vítor Braz, e a subinspetora-geral Isabel Castelão Silva, por parte das autoridades. No âmbito da investigação em curso, as casas e os gabinetes dos dois altos dirigentes da IGF foram alvo de buscas esta terça-feira, por parte da Polícia Judiciária e do Ministério Público, que até esse dia não constituiu nenhum dos responsáveis como arguidos.

Vítor Braz e Castelão Silva, segundo conta o Público, são os dois principais suspeitos do inquérito, em marcha há largos meses, onde se investigam crimes de corrupção passiva, peculato e abuso de poder. Por ser o dirigente máximo da IGF, Braz tem assento no Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), do qual faz parte desde 2015 por inerência do cargo.

Alvos de buscas no mesmo dia foram também a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e o Ministério da Defesa Nacional, que ao longo dos últimos anos atribuiu subvenções de vários milhões de euros à instituição humanitária.

A investigação centra-se na forma como os dois responsáveis terão travado uma fiscalização mais profunda à Cruz Vermelha, instituição alvo de uma auditoria que a própria IGF deixou na gaveta, como o PÚBLICO noticiou.

O jornal revela ainda que o ofício ao Ministério Público a pedir informação sobre o envolvimento de dirigentes da administração pública foi enviado pelo gabinete do ministro das Finanças, Mário Centeno, a quem cabe a tutela da IGF.

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