IGF quer contribuintes com contabilidade organizada mais controlados pelo Fisco

IGF quer contribuintes com contabilidade organizada mais controlados pelo Fisco

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) detetou indícios de evasão fiscal de cerca de 437,8 milhões de euros de rendimento potencialmente não tributado junto de contribuintes da categoria B com contabilidade organizada e sugere limites no acesso ao regime. Depois de uma auditoria para verificar a eficácia do controlo da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), a IGF propõe que sejam criados indicadores de análise de risco a partir da IES e da Declaração Mensal de Remunerações, de forma a detetar indícios de subfaturação ou erosão indevida de rendimento tributável.
Estado não sabe ao certo quantos imóveis tem, alerta Inspeção-Geral de Finanças

Estado não sabe ao certo quantos imóveis tem, alerta Inspeção-Geral de Finanças

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) desconhece o número de imóveis do Estado que tem sob sua responsabilidade, revela a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) numa auditoria à Gestão do Património Imobiliário do Estado. A IGF alerta ainda para insuficiências na gestão dos imóveis do Estado, existindo 4.596 desocupados no final de 2016, e conclui que em cerca de 72% dos mais de 12 mil imóveis registados não constava o Valor Patrimonial Tributário (VPT), entre os quais estão alguns dos maiores hospitais do país.

Casas de inspetores-chefes das Finanças investigadas por suspeitas de corrupção

Crimes de corrupção passiva, peculato e abuso de poder. Estas são as suspeitas que recaem sobre o inspetor-geral de Finanças (IGF), Vítor Braz, e a subinspetora-geral Isabel Castelão Silva, por parte das autoridades. No âmbito da investigação em curso, as casas e os gabinetes dos dois altos dirigentes da IGF foram alvo de buscas esta terça-feira, por parte da Polícia Judiciária e do Ministério Público, que até esse dia não constituiu nenhum dos responsáveis como arguidos.
Fundações receberam 142,8 milhões de forma irregular

Fundações receberam 142,8 milhões de forma irregular

Após várias auditorias realizadas entre 2013 e 2014, a Inspeção-Geral de Finanças detetou transferências irregulares de mais de 140 milhões para fundações, que representam mais de metade do montante global fiscalizado. Em alguns casos, os pagamentos foram feitos sem o visto prévio das Finanças, como manda a lei, ou por parte de entidades que tiveram direito a verbas, mas não cumpriam os requisitos para ter acesso a apoios públicos.

ANA, Montepio e EPAL "comem" maior fatia das subvenções totais do Estado (que duplicaram num ano...)

Publicado com mais um ano de atraso, o relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) vem mostrar que o Estado português gastou em 2013 quase o dobro (4.400 milhões de euros) do que tinha gasto em 2012 (2.200 milhões de euros) com subvenções públicas. A gestora aeroportuária ANA foi o maior beneficiário em 2013 (recebeu 81,6 milhões de euros), seguida pela Caixa Económica Montepio Geral (62,5 milhões) e a Empresa Portuguesa de Águas Livres (46,8 milhões).