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Sporting: auditoria revela buraco de 100 milhões de euros em imobiliário

O atual presidente do Sporting quer averiguar o desvio de mais de 100 milhões de euros registado no âmbito da transformação do património do clube de futebol de Lisboa. A derrapagem financeira foi apurada por uma auditoria à gestão sobre o imobiliário (período de 1995 a 2013) e sobre o mandato de Filipe Soares Franco (fase três, depois de Godinho Lopes e de José Eduardo Bettencourt).

A auditoria, que dominou grande parte da demorada reunião do Conselho Leonino que decorreu recentemente no Estádio José Alvalade, revela uma enorme diferença entre custos projetados e reais, indicando que o Novo Alvalade derrapou 80 milhões, segundo noticia A Bola.

O desvio de mais de 100 milhões de euros, de acordo com o diário desportivo, sucedeu na transformação do património do Sporting, ou seja, na execução do denominado Projeto Roquette.

A diferença entre o preço projetado e custo final está relacionado com a construção do novo José Alvalade (desvio de 80 milhões), da Academia (cerca de 12 milhões) de Alcochete e de todas as infraestruturas que fazem parte do Alvaláxia, entretanto já alienadas, tais como a secretaria, o edifício-sede, a zona comercial e a clínica. 

Na apresentação dos resultados desta auditoria, Bruno de Carvalho, escreve ainda A Bola, criticou a forma como foi idealizado o novo estádio, defendendo a ideia que o mesmo deveria ter sido construído nos terrenos do antigo. 

O presidente do Sporting aproveitou ainda a oportunidade para questionar a maneira como foram vendidos os terrenos do antigo estádio. Segundo as conclusões dos auditores, a venda à empresa holandesa MDC prejudicou o Sporting, pois os terrenos foram alienados a um preço inferior ao valor de mercado e todas as renegociações desse contrato sempre se revelaram negativas para o Sporting.  
 
 

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