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O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, escreveu uma carta ao vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, a exigir o pagamento de 40,6 milhões de euros em apoios, para dessa forma igualar a verba recebida pelo Benfica desde 1990. Em causa está a polémica isenção de taxas urbanísticas ao Benfica, que varia entre 1,7 milhões e 4,6 milhões de euros.

Segundo o Expresso, na carta enviada – a 26 de fevereiro – a Fernando Medina, Bruno de Carvalho considera que há uma “desigualdade de tratamento” ao Sporting, alegando que terão sido dados menos apoios ao Sporting. Nesse sentido, exige a diferença, os tais 40,6 milhões de euros.

O clube de Alvalade refere que os encarnados receberam, desde 1990, apoios da CML na ordem dos 88,5 milhões. Já os leões terão recebido 47,9 milhões.

Na missiva, o Sporting diz sentir-se discriminado. “Considerando (...) que o total de apoios financeiros da Câmara ao Benfica foi de €88.587.400, entende o Sporting ter legitimidade para solicitar (...) que a Câmara conceda ao Sporting benefícios ou direitos a acordar, tais como direitos de edificabilidade na cidade de Lisboa, no mesmo valor”, pode ler-se. 

A eventual isenção de taxas e compensações urbanísticas ao Benfica está a gerar bastante polémica. Recentemente, o vereador do Urbanismo em Lisboa, Manuel Salgado, disse ser falso estar em discussão que o valor da mesma rondasse os 4,6 milhões de euros. Um montante que tinha sido avançado pela presidente da Assembleia Municipal de Lisboa (AML), Helena Roseta. O responsável reiterou que a isenção ronda os 1,7 milhões de euros.

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