
O mistério em torno da venda do histórico Palácio da Brejoeira, em Monção, continua. Embora inicialmente tenha sido transmitido aos funcionários que a propriedade teria sido adquirida por investidores árabes, múltiplas fontes do setor vinícola indicam agora que a família luso-indiana Mirpuri poderá estar associada ao negócio, segundo avança o Público.
A família Mirpuri, conhecida pela fundação da extinta Air Luxor e pela atual gestão da Hi Fly – empresa que presta serviços de aviação a companhias como a TAAG – possui interesses diversificados que vão da aviação ao imobiliário e ao setor florestal. O grupo é liderado por Paulo Mirpuri, médico, piloto e empresário, cuja imagem já foi alvo de controvérsia no passado, nomeadamente após o colapso da Air Luxor.
O jornal revela que contactou tanto a Hi Fly como Emílio Magalhães, o acionista maioritário da Brejoeira, sem sucesso. O principal accionista da Brejoeira invocou, de resto, uma cláusula de confidencialidade, recusando confirmar a identidade dos compradores.
O Palácio da Brejoeira é uma das propriedades mais emblemáticas da região dos Vinhos Verdes. Com 28 hectares (17 de vinha, oito de bosque e três de jardins), é cercado por altos muros e tem um palácio neoclássico no centro.
A propriedade dedica-se exclusivamente à produção de Alvarinho, com uma marca histórica – Palácio da Brejoeira – que vende entre 80 mil e 100 mil garrafas por ano, com preços que rondam os 30 euros por garrafa, posicionando-se entre os vinhos brancos premium em Portugal.
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