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Entre 2011 e 2014, o salário líquido dos trabalhadores nas empresas privadas encolheu 5,7%. Mas com o efeito da inflação, o poder de compra (ganho médio real) no ano passado foi mais baixo do que em 2011. E para os funcionários públicos a redução foi ainda maior.

E a diferença com a Europa é cada vez maior, segundo noticia o Dinheiro Vivo. O rendimento médio mensal de cada membro das famílias portuguesas caiu para 681 euros em 2013, menos 5,9% que em 2010; pelo contrário,aumentou em quase todos os países da zona euro, atingindo 1447 euros. As exceções foram a Grécia e a Itália.

O jornal escreve ainda que "entre 2010 e 2014, como consequência do efeito conjugado do corte das remunerações nominais, do aumento enorme de impostos e dos descontos para a ADSE, o poder de compra reduziu-se em 22,1%", citando um estudo realizado pelo economista Eugénio Rosa.

E este ano "o poder de compra destes trabalhadores continuará inferior em 21,4% ao que tinham em 2010", antecipa.

Estes valores não surpreendem João Proença, apontado como futuro presidente do Conselho Económico e Social. "A posição da troika, assumida em memorando, foi que Portugal teria que baixar salários para ganhar competitividade. Um efeito meramente transitório, já que há países com salários muito mais baixos, fora da UE", lembra o responsável ao DInheiro Vivo.

E o fosso com a Europa é cada vez maior. O rendimento mediano mensal de cada membro das famílias portuguesas caiu para 681 euros em 2013, menos 5,9% que em 2010; pelo contrário, aumentou em quase todos os países da zona euro, atingindo 1447 euros. As exceções foram a Grécia e a Itália.

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