A Apple está a disparar em todas as frentes, deixando de concentrar-se 'apenas' no desenvolvimento e venda de aparelhos. A começar pelo novo serviço de notícias Apple News+, um pacote de 300 revistas e jornais - para já disponível nos EUA e Canadá, e que chegará à Europa ainda este ano. A principal novidade, ainda assim, centra-se no lançamento do serviço de streaming de vídeo, que visa rivalizar com o Netflix.
Ao contrário do que acontece na grande maioria de eventos da Apple, desta vez a empresa da maçã não revelou qualquer novo aparelho. Num momento em que o crescimento das vendas do iPhone e outros 'gadgets" da tecnológica está a estagnar, a Apple concentrou esforços no desenvolvimento de outras áreas estratégicas e lançou quatro novos serviços: streaming de vídeo, notícias, jogos e cartões de crédito.
O anúncio foi feito esta segunda-feira, 25 de março de 2019, na conferência da primavera em Cupertino, nos EUA. Ali foi revelado, por exemplo, o conceito da Apple News+, que pretende juntar na mesma aplicação centenas de jornais e revistas por 9,99 dólares/mês (8,84 euros), desde entretenimento, viagens, saúde, alimentação e estilo de vida.
Esta app contará com as edições mais recentes de várias publicações e terá uma subscrição mensal. Os jornais “The Wall Street Journal” e “Los Angeles Times”, bem como as revistas “The New Yorker”, “Esquire”, “The Atlantic” e “National Geographic” serão alguns dos títulos disponíveis.
Para já o serviço vai estar disponível nos EUA e Canadá – o primeiro mês é grátis – , mas deverá chegar ao Reino Unido no decorrer deste ano, e depois ao resto da Europa.
Apple faz frente ao Netflix
A Apple também lançou uma plataforma de streaming, apresentando-se como nova rival das plataformas de filmes e séries. Com a Apple TV Channels (disponível na nova app Apple TV+), a empresa da maçã irá passar a disputar o mercado com a Netflix, Amazon e outros serviços de televisão por assinatura.
Nesta nova app vão estar disponíveis conteúdos próprios e exclusivos, mas também de terceiros. O preço e a disponibilidade em diferentes países não foram ainda anunciados.
Em 2018, os serviços da Apple (contemplando a App Store e o iCloud) geraram 37,1 mil milhões de dólares de receitas, um aumento de 24%, mas que representou apenas uma fatia de 14% no total de receitas (265,6 mil milhões de dólares).
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