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Porto: candidatos à concessão do Pavilhão Rosa Mota estranham chumbo de propostas

Os dois candidatos à concessão do Pavilhão Rosa Mota, no Porto, criticaram os argumentos de incumprimento do caderno de encargos usados pelo júri para chumbar as suas propostas.

“A Associação Comercial do Porto (ACP), a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e a Meo Arena apresentaram uma proposta séria, credível e que cumpria o que era solicitado”, disse o presidente da ACP, Nuno Botelho, citado pela Lusa. O responsável adiantou que tem advogados a analisar a deliberação e a ponderar se a vai contestar.

Já Jorge Lopes, da PEV Entertainment, concorrente num consórcio com a Lucios, criticou as justificações do júri sobre a necessidade de apresentar um plano de programação “para 20 anos”, porque tal “é impossível”. “O júri refere que as propostas têm de ter um plano de negócios e programação para 20 anos. É impossível programar para daqui a 18 ou 20 anos. Não faz qualquer sentido”, referiu.

O consórcio PEV/Lucios pretende contestar a decisão no prazo de cinco dias previsto no procedimento. “O consórcio investiu seis meses de trabalho e custos financeiros muito elevados. Não entendemos o porquê desta anulação nem o timing da decisão. São propósitos que nos parecem absurdos, dado o interesse de um equipamento destes para a cidade”, acusou Jorge Lopes.

No “Relatório Preliminar da Análise das Propostas”, a que a Lusa teve acesso, o júri alerta que as propostas apresentam “divergências e omissões” relativamente ao caderno de encargos, nomeadamente porque o mesmo estabelece que o plano de programação deve abranger “todo o período de duração do contrato”.

No documento, datado de segunda-feira, o júri avisa que cada uma das propostas “apenas prevê programação para um único ano”

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