Estás a pensar em expandir o teu negócio para fora do mercado doméstico. Melhor pensares bem antes de definir o país para onte te queres internacionalizar, porque nem todos os destinos são "pacificos". Há vários riscos associados, como o terrorismo, protecionistmo, nacionalismo, golpes de Estado, conflitos e rebeliões, que podem arruinar-te o projeto. Mesmo no mundo ocidental.
A seguradora Aon diz que o aumento do número de ataques terroristas e o nacionalismo populista estão a criar um cenário de maior volatilidade e incerteza nos negócios internacionais. E nem os países ocidentais estão livres de risco: em 2016, o número de atentados terroristas disparou aqui 174% em 2016, aponta o relatório “2017 Risk Maps for Political Risk, Terrorism and Political Violence”, citado pelo Eco.
Um dos setores mais afetados em 2016 foi o energético. Empresas de petróleo e gás representaram mais de 40% dos alvos dos terroristas em interesses comerciais ao longo do ano passado, com particular destaque para a Colômbia e Nigéria. Neste país africano, o relatório sublinha os ataques do terroristas na região do Delta do Níger durante a primeira metade de 2016, levando a produção nigeriana de petróleo a afundar 36%.
Por outro lado, escreve ainda o jornal, países com acordos de comércio livre como o Chile, Colômbia — onde está a Jerónimo Martins, através da Ara –, Hong Kong, Malásia, Singapura e Taiwan estão amplamente expostos ao risco político devido à dependência das trocas comerciais com os EUA e outros parceiros. Ainda assim, são sobretudo o México e Singapura quem mais serão afetados com as restrições que Donald Trump pretende impor em resultado da sua política nacionalista “American First”.
“A mudança do ambiente global, alimentada pelo protecionismo comercial, políticas populistas e sanções, deverão ter um impacto significativo mercados emergentes e nos mercados fronteira. Isto torna mais importante do que nunca para os empreendedores perceberem e mitigarem as suas exposições ao risco político”, sublinha Sara Taylor, da Aon.
Construtoras apostam cada vez mais na internacionalização
Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), não tem dúvidas: as construtoras nacionais apostam cada vez mais nos mercados estrangeiros. Segundo o responsável, desde 2000 que o setor tem vindo a incrementar a sua presença no exterior, registando-se uma “assinalável taxa de crescimento médio anual de 29,8%”.
Dona do Amoreiras em Lisboa internacionaliza-se para Angola
No momento em que soma mais de 30 anos de atividade em Portugal, a Mundicenter está a dar o seu primeiro passo no sentido da internacionalização, em Angola. A empresa, detida em cerca de 86% pelo Grupo Alves Ribeiro, foi mandatada para a gestão do Shopping Fortaleza, que pertence ao Grupo Sopros e já está em fase de construção.
Paradores de Espanha internacionalizam-se para Portugal, com os olhos postos no mundo
Com 85 anos de história, os Paradores elegeram agora Portugal para dar o pontapé de saída fora de Espanha. Sem querer privatizar a rede turística, como fez o Estado português com as Pousadas de Portugal há alguns anos, os espanhóis optaram por avançar na internacionalização com um modelo de franchising, que arranca agora com a Visabeira Turismo, num acordo de parceria para explorar a "Casa da Ínsua", em Penalva do Castelo.
Grupo britânico Arrow entra no capital da construtora Transfor
A construtora portuguesa Transfor aliou-se ao Grupo Arrow Global Portugal numa parceria estratégica que marca o início de uma nova fase de crescimento e diversificação. A operação, liderada pela Restart Capital, empresa de private equity do grupo britânico, envolve a entrada da Arrow no capital da Transfor e visa consolidar a empresa como um dos principais nomes da construção em Portugal.
Armazém têxtil em Guimarães em leilão por mais de 5 milhões de euros
A unidade industrial do setor têxtil onde um dia operou a Be Stitch, em Guimarães, está em leilão por mais de 5 milhões de euros. Os investidores interessados no ativo, que tem cerca de 10 mil metros quadrados (m2), podem realizar licitações até dia 22 de julho. Há várias modalidades de aquisição disponíveis.
Novo Banco vai injetar capital nas imobiliárias de Luís Filipe Vieira
O Novo Banco aprovou os planos de recuperação (PER) das sociedades imobiliárias que pertenciam a Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica. Enquanto maior credor destas imobiliárias, o banco pretende injetar dinheiro para desbloquear a venda de imóveis e pagar dívidas, que somam mais de 140 milhões de euros.
Brico Depôt aposta em sistema de dados e acelera transformação digital
A Brico Depôt, empresa do setor da construção, bricolage e renovação de casas, acaba de lançar o seu projeto Data Sharing & Monetization (CoreIQ). Trata-se de um inovador sistema de partilha de dados, em tempo real, que permite aos fornecedores antecipar a procura, ajustar o stock e melhorar a disponibilidade de produtos.
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