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divórcios levam bancos a subir spreads no crédito à habitação (vídeo)

se se divorciou e está obrigado a fazer um novo crédito à habitação devido à alteração das condições contratuais, saiba que o 'spread' pode triplicar na renegociação do contrato que fez anos antes da rutura

de acordo com o correio da manhã, esta situação ajuda a colocar os divorciados no segundo lugar da lista dos mais subreendividados do país, que têm apenas à sua frente o "grupo" dos desempregados e das pessoas com empregos precários

o diário afirma que os homens e as mulheres que que, enquanto casal, comprarm casa há oito ou dez anos, conseguiram 'spreads' entre os mínimos de 0,5 e os máximos de 1,5%. hoje sozinhos e quando obrigados a renegociar o contrato, não conseguem um regime geral de menos de 2%, podendo ultrapassar os 4% facilmente

o correio da manhã fez simulações em quatro bancos diferentes, apresentando os mesmos dados pessoais para pedir um crédito habitação de cem mil euros. para um divorciado ou solteiro com cerca de 45 anos e um rendimento anual a rondar os vinte mil euros, o 'spread' bancário indexado à euribor a três meses varia entre os 2% e os 3,5 %. feitas as contas, já com seguros obrigatórios, a prestação mensal ronda os 500 euros, o que representa quase metade da taxa de esforço do referido cliente. 

o spread pode sempre ser negociado em função dos produtos financeiros que o cliente compra ao banco, o histórico ou a domiciliação do ordenado. mas, mesmo com todos contributos, o spread não é inferior a 2%, garante o diário

em declarações ao correio da manhã, o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária (apemip), luís lima, afirmou que os bancos partem do princípio que duas pessoas estão sempre em melhores condições para satisfazer as obrigações de um crédito e por isso penaliza os divorciados

o responsável avisa ainda que se uma das partes quiser assumir a totalidade do contrato "os termos do mesmo não serão renegociados"

  

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