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há quase 70 mil desempregados no sector da construção

em outubro havia 69 mil desempregados no sector da construção, praticamente o dobro dos valores registados no mesmo mês de 2009. segundo a federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), que se baseia em dados do instituto do emprego e formação profissional (iefp), a construção tem um peso de 13% no número total de desempregados inscritos nos centros de emprego (546,9 mil)

ricardo gomes, presidente da fepicop, acredita que os números "não são negligenciáveis", sendo que as perspectivas para 2011 não apontam para que "o sector descole de um grau elevado de desemprego", cita o diário económico

o responsável considera ainda que em 2011 haverá um "aumento do desemprego nos quadros altamente qualificados e um patamar de estagnação na mão-de-obra directa"

para a fepicop, as obras públicas continuam a ser muito penalizadas com a crise, daí que a entidade conclua que a "engenharia civil é, entre todas as actividades da construção, a que mais se ressente do clima de austeridade instalado na economia nacional"

segundo o diário económico, o facto de não terem sido adjudicadas empreitadas lançadas a concurso também ajuda a que tenha havido uma contracção da produção das obras públicas. "até ao final de novembro, o valor real adjudicado estava 41% abaixo do valor apurado nos mesmos 11 meses de 2009, embora o montante das obras promovidas no mesmo período estivesse 21% acima do observado no mesmo período do ano anterior”, referiu a fepicop

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