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O Estado gastou em janeiro 38,3 milhões de euros com o pagamento de indemnizações por rescisões amigáveis, um valor que ainda fica muito abaixo dos objetivos inicialmente traçados pelo Governo.

Segundo o jornal Público, que cita o boletim de execução orçamental publicado esta terça-feira pelo Ministério das Finanças, as despesas com pessoal registaram um acréscimo de 0,4% no primeiro mês deste ano, face ao período homólogo de 2013.

Esta subida aconteceu apesar de se estar a aplicar este ano um corte mais acentuado nos salários dos funcionários públicos. Uma das explicações do Governo está relacionada com o programa de rescisões por mútuo acordo que foi lançado em novembro do ano passado, mas que implicava o pagamento de indemnizações precisamente em janeiro.

O executivo não apresentou ainda valores definitivos para a primeira fase deste programa, destinada a assistentes técnicos e operacionais da função pública. O que se sabia até agora é que tinha havido 3019 adesões, o que não significa necessariamente que estes funcionários tenham acabado por decidir avançar mesmo para a rescisão amigável, explica o Público.

Ao anunciar que a despesa com o pagamento das indemnizações foi de 38,3 milhões de euros, ficou confirmado que, até agora, este programa está abaixo das estimativas orçamentais. O Executivo afirmou inicialmente que se estimava uma despesa com indemnizações situada entre os 300 e os 500 milhões de euros.

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