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“Mercado imobiliário mais dinâmico”, diz presidente da APEMIP

Nos primeiros três meses de 2014, foram transacionados em Portugal cerca de 24 mil imóveis entre urbanos, rústicos e mistos. Janeiro foi o mês mais representativo, com 37% do total, segundo dados do Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

“O número de transações deste primeiro trimestre traduz o dinamismo crescente do mercado imobiliário português”, considera  Luís Lima, presidente da APEMIP. “Ainda que um pouco tímido, este valor é reflexo do progresso do mercado interno, que tem sido contagiado positivamente pelo programa de Autorização de Residência para Investimento e pelo Regime Fiscal para Residentes não Habituais”, acrescenta o  responsável, citado em comunicado da APEMIP.

No primeiro trimestre de 2014, a área metropolitana de Lisboa representou 6,8% do total das transações imobiliárias registadas, enquanto o peso da área metropolitana do Porto foi de 5,1%. Leiria, Pombal e Loulé foram os municípios mais dinâmicos neste período.

Apesar das boas notícias, o presidente da APEMIP alerta para a fiscalidade aplicada sobre o sector. “O incremento do mercado imobiliário português continua a ser travado pela forma como os contribuintes são taxados. Impostos como o IMT ou IMI têm ser readequados à realidade do país em que hoje vivemos. O IMI está transformado numa espécie de bomba relógio social, pronta a rebentar a qualquer momento, numa realidade que é tão dramática como assustadora, se tivermos em conta o final das cláusulas de salvaguarda previsto para o ano que vem” declara Luís Lima.

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