São muitas as razões que podem levar uma pessoa a mudar de casa, como por exemplo o valor da renda ou da prestação ou o facto de se ganhar mais noutro trabalho que fica noutra zona. Mas ninguém tinha pensado que a predisposição à mudança de casa podia estar relacionada com o Quociente de Inteligência (QI). Até hoje: o psicólogo finlandês da Universidade de Helsínquia Markus Jokela assegura que as pessoas mais inteligentes tem uma tendência natural e inata para a mudança de residência.
Em causa está um estudo publicado no Journal Intelligence. Jokela analisou os movimentos migratórios dentro e para os EUA desde 1960 e concluiu que a “rotina” das pessoas inteligentes passa por deslocarem-se das suas zonas de origem para os centros das grandes cidades e em seguida, após terem alcançado um certo nível socioeconómico, para as zonas residenciais.
O autor do estudo sugere que entre os 25 e os 29 anos as pessoas com maior QI sentem-se atraídas pelo centro das grandes cidades e que há medida que vão envelhecendo e melhoram as suas condições laborais começam a pensar em regressar aos locais de origem.
“A mensagem é que a tendência à mudança seletiva é marcada por diferenças no nível de inteligência, bem como pelo statis socioeconómico”, referiu Markus Jokela.
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