
A Câmara Municipal de Almada quer arrendar casas que estão na posse dos bancos para as disponibilizar, mediante o pagamento de “rendas condicionadas”, a algumas das 800 famílias que permanecem por realojar no concelho. Este é um dos objetivos que a autarquia, presidida por Joaquim Judas, quer cumprir este ano.
Segundo o responsável, em 2014 foram entregues 120 casas a famílias carenciadas. Citado pelo Público, o autarca disse ter a ambição de que esse número venha a repetir-se todos os anos, até que sejam relojados os 800 agregados familiares identificados no âmbito do Programa Especial de Realojamento (PER).
Joaquim Judas criticou a atuação do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), acusando a entidade de fazer “aumentos brutais” de rendas a famílias que não têm capacidade para os suportar. No caso da câmara de Almada foram criados travões à atualização de rendas que abrangem famílias com pessoas aposentadas ou com menores de 25 anos, adiantou.
O orçamento da autarquia para 2015 é de 77,6 milhões de euros, mas em abril haverá uma revisão orçamental que deverá aumentar o valor em oito milhões de euros, escreve a publicação.
Para poder comentar deves entrar na tua conta