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IMI: Cláusula de salvaguarda prevista no programa de Governo do PS terá efeito reduzido
GTRES

O programa de Governo do PS, concebido em conjunto com o BE e o PCP, prevê a criação de uma cláusula de salvaguarda no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que limita as subidas anuais do imposto a 75 euros. Trata-se de uma medida que só pode ser acionada no caso de uma habitação própria e permanente e de baixo Valor Patrimonial Tributário (VPT), mas pode ter um efeito reduzido, já que os imóveis urbanos já foram todos reavaliados.

Tendo em conta que entre 2011 e 2012 todas as casas – cerca de 4,9 milhões – que ainda não tinham o VPT fixado pelas regra do IMI foram alvo de um processo de reavaliação geral e que na liquidação (fatura do imposto) deste ano aquela mudança já foi tida em conta, a cláusula de salvaguarda prometida nesta proposta de programa de Governo do PS poderá ter um efeito diminuto, escreve o Dinheiro Vivo.

Segundo a publicação, com as casa já todas avaliadas, futuras reavaliações na sequência de vendas, doações ou de heranças não devem afastar-se muito dos valores atuais, a não ser que as regras e os critérios de avaliação ou as taxas do IMI mudem.

Com o processo de reavaliação geral das casas, o anterior Governo criou uma cláusula de salvaguarda que esteve ativa em 2012, 2013 e 2014 e limitou a subida do IMI a 75 euros ou a um terço do valor que resultou da avaliação e o que pagava antes. Este ano, pela primeira vez, os proprietários estão a pagar o imposto já sem este “travão”. O PS foi um dos partidos que defendeu, sem sucesso, a manutenção da referida cláusula este ano.

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